A QUINTA

No coração do Douro

A localização da Quinta da Fonte do Lobo (município de São João da Pesqueira) reúne as condições edafoclimáticas ideais para a produção de virtuosos produtos, como todas as produções do Douro, cuja qualidade sobressai devido às célebres e agrestes características da região.

A Quinta está situada numa encosta do vale do Rio Torto (afluente do Rio Douro). Tendo a vila de Trevões pelo meio, a Quinta divide-se em duas paisagens opostas. Esta região é demarcada pela fronteira entre dois ambientes geológicos completamente díspares: O amendoal e as vinhas encontram-se na área de solo xistoso e o souto (os castanheiros), numa área de solo granítico, no sopé da Serra de São Paio.

A QUINTA

No coração do Douro

A localização da Quinta da Fonte do Lobo (município de São João da Pesqueira) reúne as condições edafoclimáticas ideais para a produção de virtuosos produtos, como todas as produções do Douro, cuja qualidade sobressai devido às célebres e agrestes características da região.

A Quinta está situada numa encosta do vale do Rio Torto (afluente do Rio Douro). Tendo a vila de Trevões pelo meio, a Quinta divide-se em duas paisagens opostas. Esta região é demarcada pela fronteira entre dois ambientes geológicos completamente díspares: O amendoal e as vinhas encontram-se na área de solo xistoso e o souto (os castanheiros), numa área de solo granítico, no sopé da Serra de São Paio.

A NOSSA MISSÃO

A Quinta da Fonte do Lobo é uma empresa que se dedica à produção e comercialização de produtos de agricultura biológica certificados. As nossas práticas agroambientais promovem a proteção ambiental, a qualidade do produto e a saúde do consumidor, fornecendo-lhe alimentos de alto valor nutricional.

Produzimos alimentos de qualidade superior e bem portugueses de forma sustentável e através de práticas de proteção da natureza.
Aqui, trabalhamos todos para o mesmo objetivo:

Produzir alimentos biológicos de excelência

Disponibilizar ao cliente amêndoa de elevada qualidade

Manter as tradições Durienses da produção de vinha em socalcos para vinho generoso (Vinho do Porto)

Proteger o ambiente através de boas práticas agroambientais

Promover o que Portugal tem de melhor!

Saúde – A Agricultura Biológica deverá manter e melhorar a qualidade dos solos, assim como a saúde das plantas, dos animais, dos seres humanos e do planeta como organismo uno e indivisível.

Ecologia – A Agricultura Biológica deverá basear-se nos sistemas ecológicos vivos e seus ciclos, trabalhando com eles, imitando-os e contribuindo para a sua sustentabilidade.

Justiça – A Agricultura Biológica deverá basear-se em relações justas no que diz respeito ao ambiente comum e às oportunidades de vida.

Precaução – A Agricultura Biológica deverá ser gerida de forma cautelosa e responsável de modo a proteger o ambiente, a saúde e o bem-estar das gerações atuais e daquelas que hão-de vir.

A HISTÓRIA

A Sociedade Agrícola Quinta da Fonte do Lobo, teve a sua origem numa pequena parcela de terreno denominada Fonte do Lobo (simbolicamente assumido como nome da empresa), onde as fragas dominavam o solo.

Adquirida na primeira metade dos anos 60 pelo Dr. Luís Carvalho Oliveira que, numa visão de futuro, rompeu com o tradicional conceito do norte de Portugal da pequena propriedade fragmentada. Aos poucos foi adquirindo terrenos contíguos com o objetivo de ganhar dimensão produtiva viável.

A construção de uma conduta subterrânea que conduz a água das zonas graníticas para as zonas xistosas, tornou possível o regadio do amendoal e a estabilização da sua produção.

Por arroteamento persistente, as fragas cederam lugar à terra fértil onde vinha e amendoal cresceram, aproveitando as particularidades microclimáticas da região duriense.

A VILA DE TREVÕES

Uma das mais belas vilas vinhateiras da região do Douro: História, paisagem, tradição e produtos de magnífica qualidade.

A freguesia situa-se a 18km da sede de concelho e 80km de Viseu, seu distrito, integrando-se também na Região Demarcada do Douro.

...evolução fonética natural de Trevules

A origem do topónimo tem levantado alguma controvérsia. Alguns sugerem que o nome original seria Trovões, devido às frequentes trovoadas que se registam na região, mas mais tarde, pelo facto de crescer grande quantidade de trevo na zona, foi alterado para Trevões.
Outra tese refere a existência do antigo pelourinho da vila, hoje desaparecido, que tinha a representação de um escudo com cinco folhas de trevo, que pertencia a um fidalgo da freguesia, de nome Travassos, daí provindo o topónimo.
Outros defendem que Trevões é a designação mais correta, constituindo a evolução fonética natural de Trevules, forma original que consta em documentos antigos.

A VILA DE TREVÕES

Uma das mais belas vilas vinhateiras da região do Douro: História, paisagem, tradição e produtos de magnífica qualidade.

A freguesia situa-se a 18km da sede de concelho e 80km de Viseu, seu distrito, integrando-se também na Região Demarcada do Douro.

...evolução fonética natural de Trevules

A origem do topónimo tem levantado alguma controvérsia. Alguns sugerem que o nome original seria Trovões, devido às frequentes trovoadas que se registam na região, mas mais tarde, pelo facto de crescer grande quantidade de trevo na zona, foi alterado para Trevões.
Outra tese refere a existência do antigo pelourinho da vila, hoje desaparecido, que tinha a representação de um escudo com cinco folhas de trevo, que pertencia a um fidalgo da freguesia, de nome Travassos, daí provindo o topónimo.
Outros defendem que Trevões é a designação mais correta, constituindo a evolução fonética natural de Trevules, forma original que consta em documentos antigos.

Igreja Matriz:
A igreja paroquial de Trevões tem por orago Santa Marinha. A fundação medieval da igreja é indubitável, tanto mais que, quando foi demolida a velha torre sineira, no século XVIII, foram encontradas pedras sigladas e com inscrições, incorporadas na nova estrutura. Há também referência de sepulturas escavadas no adro.
Do primitivo edifício, construído entre os séculos XII e XIII, resta parte de uma pilastra com friso entrelaçado e arranque de arco, junto ao altar do Espírito Santo, e uma pequena pia de água, colocada na entrada da igreja. A restante obra julga-se ter sido executada por volta dos séculos XV e XVI, como parecem indicar os cachorros do portal principal e do arco triunfal, bem como a cachorrada no exterior da capela-mor e da iconografia próximos da linguagem do gótico final.

O edifício, em excelente estado de conservação, apresenta uma fachada austera, onde se rasga grande portal de arco apontado, sobrepujado por janelão de traça setecentista. Ladeia a fachada da imponente torre sineira, mandada construir pelo bispo D. Manuel de Vasconcelos Pereira, em 1775. Do exterior salienta-se o portal norte, em arco apontado com intradorso chanfrado, púlpito, na fachada sul, e os cachorros decorados da capela-mor.

O interior da igreja, de nave única, tem piso lajeado com tampas sepulcrais e teto revestido a caixotões ornados por volutas e anjos. Sobre a entrada ergue-se o coro alto, construído em 1857, assente em colunas de pedra, onde se incorporam as pias de água benta. Junto à entrada, encontra-se a pia baptismal, de granito, decorada por gomos, datada dos séculos XV/XVI.
Do lado da epístola, abre-se a capela dos Melos, de teto de madeira oitavado, decorado com imponente retábulo maneirista, dourado e policromado, com tábuas pintadas a têmpera, assente sobre altar de granito.
O arco cruzeiro com colunelos de capitéis decorados, é inteiramente revestido a talha dourada de estilo nacional, reproduzindo o tema das ramagens estilizadas e “putis” segurando uvas.
A capela-mor, com teto forrado a caixotões de madeira, pintados com motivos vegetalistas coroados pelo brasão episcopal, tem retábulo de talha dourada de estilo nacional. Na parede atrás do retábulo-mor foram recentemente postos a descoberto dois painéis de pinturas a fresco,
datadas do século XVI.

Capelas:
Do património religioso há, ainda, a destacar um conjunto notável de capelas:
• Capela do Mártir são Sebastião – Ttradicionalmente referida como primitiva igreja matriz;
• Capela de Nossa Senhora da Piedade – Dentro do cemitério;
• Capela de Nossa Senhora da Graça;
• Capela de Santo António;
• Capela de Santa Barbara;
• Capela de São Paio – Em serra sobranceira de onde se desfruta um vasto panorama sobre a região;
• Fonte do Concelho – Trata-se de uma fonte que revela a presença romana nesta zona;
• Paço Episcopal – O edifício do Paço Episcopal pertença dos bispos de Lamego erguendo-se em paralelo com a fachada norte da igreja matriz. Foi mandado construir, em 1777, pelo bispo D. Manuel de Vasconcelos Pereira que destruiu a anterior construção;
• Casa do Adro – Foi mandada erguer em 1605 por Baltazar de Almeida Camelo. A fachada principal do edifício pontua 8 janelas, sendo as do andar nobre da sacada com gradeamento em ferro folgado e as do piso térreo de guilhotina gradeadas em peito de rola. Ao centro encontra-se um portal com 2 volutas que sustentam o brasão de armas dos Almeidas, Coutinho e Camelo;
• Solar dos Caiados – Desenvolveu-se a partir da Rua dos Gatos com a Rua da Restauração, que apresenta uma das melhores construções da vila, quer pela qualidade arquitetónica, quer pelo seu estado de conservação. Este edifício do século XVII, de planta longitudinal, estrutura-se em dois corpos com diferentes alturas devido à inclinação da rua onde está situada;
• Solar dos Melos – Também conhecido por Solar dos Caiado Ferrão, foi mandada edificar em 1671, por Francisco de Almeida Caiado. Da construção primitiva já existia a capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição, conservando-se o corpo central da casa, com uma escada de patim adossada. Na segunda metade do século XVIII, sofreu obras de vulto, sob as ordens de Francisco Xavier de Almeida Caiado Melo e Vasconcelos, que a transformou numa das melhores casas de toda a região. As obras, que podemos balizar entre as décadas de 60 e 70 do século XVIII, apoiando-nos na data inscrita na frontaria da capela (1768) e no seu interior (1771), alteram parcialmente a casa e a capela. Esta capela, dedicada a Nossa Senhora da Conceição foi classificada como Imóvel de Interesse Público em 1970.

Várias referências históricas e achados arqueológicos testemunham as origens remotas deste povoado, em local não longe da atual vila.

Confirmando a ocupação do território neste período estão alguns achados arqueológicos, como o meio alqueire de moedas romanas encontrado no sítio da Barra, em 1761.

Embora haja mais relatos de moedas antigas, apenas se conservou um vestígio material da presença romana neste território, uma cupae de granito, anepigráfica, de pequenas dimensões, encontrada no lugar da Devesa aquando da instalação das canalizações para o saneamento, não havendo notícia de outros objetos junto a ela.

O achado foi depositado na Adega Cooperativa de Trevões onde foi exposto, dada a lógica associação ao vinho. Atualmente a peça integra o espólio do Museu de Arte Sacra de Trevões. Estas lápides funerárias em forma de pipo, estão relacionadas com o ritual de incineração, utilizadas entre os séculos I e III d.C. e perpetuam um rito mais antigo em que os mortos eram depositados em pipas de madeira. Existe também um sarcófago, possivelmente da época medieval, que se encontra à guarda do museu local. É uma peça retangular, de granito, sem tampa e sem inscrição, com bordos laterais ondulados.

Associação Sócio-Cultural de Trevões
No intuito de preservar e transmitir as tradições populares que constituem o património cultural da freguesia, foi criado, na década de 80, o Rancho Folclórico de Trevões. Ciente da importância que o folclore desempenha na cultura de um povo, como meio de transmissão da herança dos antepassados, com os seus trajes, danças e cantares, executa o profícuo e árduo trabalho de dar a conhecer às novas gerações as suas tradições mais
antigas e características, dando também deste modo o seu contributo para a construção da história local, ao construir uma fonte viva de conhecimento.

Tem como madrinha Nossa Senhora da Conceição, celebrada a 8 de Dezembro com Missa Solene.

Com o objetivo de guardar a memória desta povoação, transmitindo aos seus habitantes a continuidade e diversidade local, mostrando-lhes as suas raízes e tradições, a Associação Sócio–Cultural de Trevões organizou uma estrutura museológica, onde se recriam espaços ligados à vida da freguesia. Albergando o mais variado tipo de peças, a exposição permanente visa dar a conhecer os costumes e modos de vida passados, tentando desta forma criar um elo entre as diferentes gerações, legando a memória do passado.

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Vinculado à sede de Lamego desde o século XIII, Trevões já seria um território mais longínquo como nos refere os documentos do ano 960 com o topónimo Trevules a surgir em testamento de D. Fâmula.

Trevões sempre teve um passado ligado à igreja, pois à medida que ia evoluindo como paróquia e vila os bispos de Lamego afirmaram o seu nome ao construir em 1787 um paço-episcopal e ao investirem numa igreja ao gosto da contrarreforma. Aqui deixaram também, os emblemas heráldicos provenientes de D. António de Vasconcelos Pereira que ainda resistem na capela-mor da Igreja Matriz e no Paço-Episcopal.

A sua importância económica foi restaurada através do património cultural ligado ao contexto diocesano regional, que levou com que fosse criado um pequeno núcleo museológico com o objetivo de preservar e divulgar o património sacro de Trevões a toda a população e a todos aqueles que a visitam.

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A padroeira de Trevões é Santa Marinha. Contudo, a população realiza romarias a S. Paio e Santa Rita dia 26 de Junho, a Senhora da Graça no primeiro Domingo de Agosto e a Sta. Eufêmia, a 16 de Setembro.

Os pratos típicos são: cabrito assado, bola de carne, bola de azeite, bolos de Páscoa, sopa seca, feijoada, milhos, papas de milho moído, milhos de tomatada, papas de sarrabulho, favas moídas, favas com chouriço.
Podem referir-se, também, os enchidos: alheiras, chouriça, moira, salpicão, farinheira.
Doces e sobremesas: Filhós, folares, biscoitos ou tarte de amêndoa.

O miradouro de S. Paio situa-se no cimo de um serro, voltado para a população de Trevões.